quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A deriva


Eu, sozinha te achei, tu não fugisse
Désse a mim tua mão, teu eu, teu ar
Eu juntei nosso amor tu consentisse
E eu me pus em teu corpo a navegar

Nós trilhamos veredas de carinhos
Nós rompemos procelas de desejos
Nós tivemos bem mais que alguns lampejos
De paixão, e não mais fomos sozinhos

Porém veio o corsário do destino
Te levou num momento repentino
E teu riso se pôs, se afogou

Desde então o meu eu perdeu o rumo
A deriva fiquei sem ti, meu prumo
E por fim meu coração naufragou.
26/08/08 




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