Soneto: A verve guia.
Vou lançar o meu verso mundo afora
Declamar meu trigal de sentimentos
Açoitar meu sentir, meus pensamentos
Na alameda da aura que em mim mora
Vou provar do melaço que vigora
Do engenho da seiva poesia
Dar a rima uma carta de alforria
E deixar ver o quanto ela me aflora
E se assim vir a mim a inspiração
Que me tome de vez a emoção
Pra que eu possa riscar mais um terceto
E que seja de verve a minha meta
Pois não há nesse mundo um só poeta
Que ame mais do que eu a ti: soneto.
Márcio Rocha, 19/01/12