terça-feira, 22 de maio de 2012



Um sofrimento de amor
fez eu desacreditar
que essa história de amar 
para mim perdeu valor 
o beijo perdeu sabor 
assassinei a paixão 
trancafiei a emoção 
meus sentimentos quebrei 
E A SETE CHAVES TRANQUEI
O MEU POBRE CORAÇÃO

segunda-feira, 14 de maio de 2012








Você veio pedir meu coração
Receoso fiquei mas te entreguei
E assim meu amor eu dediquei
e com ele minha admiração
Coloquei minha vida em sua mão
E um mundo você me prometeu
Mas o teu coração se corrompeu
Se entregou a quem nunca te quis bem
Hoje choras pois sabes que ninguém
Vai te dar um amor igual ao meu.
Márcio Rocha


Eu te dei meu amor por te adorar

E entreguei o meu peito por inteiro


E do amor que eu plantei no seu canteiro


Esperava nascer um bom pomar


Já você nem pensou em me amar


Pois do nosso canteiro se esqueceu


Eu cansei dos desprezos que me deu


Te deixando encontrei um novo alguém


Hoje choras, pois sabes que ninguém



Vai te dar um amor igual ao meu


Renato Santos



Quando os outros negaram teus abraços
Tu viestes a mim com teus carinhos
Me ofertando do corpo os teus caminhos
e o calor saboroso dos teus braços
E eu fui tolo me envolvi nos teus laços
E nas falsas juras que ofereceu
Só que hoje acordei: Não sou mais seu
E agora vais recorrer a quem?
Hoje choras pois sabe que ninguém
Vai te dar um amor igual ao meu

Márcio Rocha




segunda-feira, 7 de maio de 2012



 mote: EU PLANTEI NO MEU PEITO UM GRANDE AMOR
                SEM SABER QUE O SEU FRUTO ERA SAUDADE



Quando nó dois nos vimos frente a frente
pela primeira vez eu fiz questão
de entregar meu destino em sua mão
e com ele o querer mais reluzente
Eu não posso culpa-la se não sente
mais a chama que ainda me invade
mas queria livrar-me da vontade
que acorrenta meus olhos nessa flor
Eu plantei no meu peito um grande amor
Sem saber que o seu fruto era saudade

Ela veio e me deu suas carícias
Ela fez meu querer irracional
Foi paixão de um bem sobrenatural
Foi intensa essa história de delícias
Eu cai por ela sem ver malícias
Eu fiz tudo que pude, isso é verdade,
Ela nem tem noção da crueldade
Que me fez quando riu da minha dor
Eu plantei no meu peito um grande amor
Sem saber que o seu fruto era saudade


Os meus versos lhe dei. No coração
escrevi o seu nome e guardei
aos seus braços eu me arremecei
e bebi toda sua sedução
De repente faltou-me sua mão 
e o que achei que ia ser eternidade
foi castrado de mim pura maldade
De quem tanto jurou-me seu calor 
Eu plantei no meu peito um grande amor
Sem saber que o seu fruto era saudade

Eu ingênuo me vi ser enganado
pelo enlace febril de uma paixão
que ateou fogo no meu coração
ensandecido e hipnotizado
foi amor sim, mas fui ludibriado
por uma fugaz reciprocidade
que roubou do querer a liberdade
e me impôs, sem piedade , o dissabor
Eu plantei no meu peito um grande amor
Sem saber que o seu fruto era saudade


Eu reguei ela com os meus carinhos 
e os seus beijos com beijos adubei
o seu corpo de abraços enxertei
e cuidei pra não mais sermos sozinhos
eu polinizei nossos caminhos 
com desejo, ternura e com bondade
mas o espinho da tua falsidade
me feriu, me fez sangue, pranto e dor

Eu plantei no meu peito um grande amor
Sem saber que o seu fruto era saudade


Se ela um dia voltar não sei se o peito
vai lhe dar mais tamanha confiança
nem se vai alimentar a esperança 
de que o "doce" voltou para o "confeito"
Se o calor vai acalantar o leito
Se o sorriso vai refletir verdade
Se virá pra ficar só a idade
vai tratar de curar esse temor

Eu plantei no meu peito um grande amor
Sem saber que o seu fruto era saudade


                                                              Autor: Márcio Rocha