Há um vento que sopra das colinas
Do desejo que exala a cor das flores
Que de uivante vive a espantar as dores
Avivando as matizes das retinas
Vento manso, rei das horas matinas
Silencioso escudeiro dos condores
Tempestade de gotas cristalinas
que devasta a quietude e brota em cores
Que desliza na relva de emoções
Balançando o capim dos corações
Polinizando o peito todo em flôr
Vento norte que paira em minha alma
Que acalanta ou que me sacode a calma
Que me guia e que tem por nome: Amor
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